O Primeiro vice-presidente do Governo e Ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, assegurou que a segurança está "garantida" para a visita do Papa Bento XVI à Espanha, diante da documentação a respeito que foi achada por um cidadão em um cesto de papéis de Barcelona, já que os detalhes que este continha foram modificados.

Além disso, Pérez afirmou que o Pontífice estará acompanhado "em todo momento" pelo Governo durante sua viagem.

Conforme explicou em roda de imprensa depois do Conselho de ministros, os papéis em questão "não são o plano de segurança, mas alguns aspectos em relação à logística da segurança" que "não são fundamentais", foram extraviados "há um mês" por um policial que deu parte disso a seus superiores e "naturalmente, já foi todo modificado".

"Temos um plano de segurança perfeitamente checado e garantido e o Estado garante, é obvio, ao cem por cento a segurança da visita do Papa", reiterou Rubalcaba, para manifestar ademais, seu interesse por saber mais sobre o achado e a difusão da documentação

"Alguém os encontrou e eu gostaria de saber o que aconteceu, mas isso já o veremos, porque se eu encontrar em uma lata de lixo uns papéis que podem afetar a segurança de uma viagem posso ir a vários lugares, a uma delegacia de polícia, a uma rádio, dá-lo à minha mulher", declarou o ministro.

Acompanhado "em todo momento"

Quanto à visita em si do Pontífice, assinalou que o Papa estará acompanhado pelo Governo "em todo momento", já que haverá "distintos membros" do Executivo ao seu lado durante a viagem que, além disso, poderão "conversar" com ele. O próprio Rubalcaba o receberá depois de sua aterrissagem na Espanha e será o presidente, José Luis Rodríguez Zapatero, quem o despedirá antes de sua partida.

O Primeiro vice-presidente destacou que, na opinião do Executivo, "a visita vai transcorrer bem e vai refletir, embora não seja o objetivo fundamental, que há um clima de relações cordiais com o Vaticano e com a Igreja Católica que o Governo está empenhado em manter".

Assim, incidiu no "evidente" fato de que a Espanha é um país onde "há uma maioria de pessoas de religião Católica" e portanto, a visita de "a cabeça da religião Católica é um fato relevante para muitos espanhóis".

"Isso faz que o seja também para o Governo, que colaborou até onde foi requerido para que esta visita seja um êxito e tenha todos os apoios necessários por parte do Estado", acrescentou.