Grupos pró-vida no Brasil denunciaram que na noite do dia primeiro de agosto de 2010, o programa "Fantástico", transmitido pela Rede Globo de Televisão, irradiou uma matéria na qual era abordada a questão do aborto clandestino no país. Apesar de parecer que o programa tivesse sido elaborado para denunciar o problema, os pró-vidas brasileiros assinalam que “é importante que o público perceba claramente que a reportagem nada mais foi do que o apoio, por parte da emissora, ao projeto do governo Lula, comprometido com interesses internacionais,de promover o aborto no Brasil”. “Esta não é a primeira nem a última vez que a mídia e o governo brasileiro tentam promover o aborto por estes meios”, denunciaram também.

Segundo os pró-vidas brasileiros, na noite do primeiro domingo agosto de 2010, o programa "Fantástico", “transmitiu uma reportagem na qual eram exibidas cenas tomadas em clínicas de aborto clandestinas, revelando o envolvimento de policiais que protegem o crime, a conivência do Conselho Federal de Medicina, que só pune o médico que pratica aborto em caso de reincidência, e a permissividade das autoridades que permitem a venda ilegal de drogas abortivas”.

“Tentou-se manter pouco visível para o público que este programa fazia parte de uma série de outros que a Rede Globo vem apresentando, como o veiculado pelo mesmo Fantástico no dia 10/6/2010, nos quais o aborto é sistematicamente apresentado como um problema de saúde pública.
É fato conhecido que apresentar o aborto como problema de saúde pública é a estratégia utilizada pelo nosso governo para promover não só a legalização do aborto, como também o reconhecimento desta
prática como um direito”, denunciaram.  

Para os membros dos grupos pró-vida MDV (Movimento em Defesa da Vida) que difundiram esta informação, “quando o governo insiste que o aborto deve ser considerado um problema de saúde pública, o que se quer dizer é que sua prática não mais deve ser considerada como uma questão de direito penal, o que, dito em outras palavras, significa o mesmo que sustentar que a prática do aborto não deve ser proibida por lei. Ora, segundo o próprio direito, tudo o que não é explicitamente proibido pela lei é direito dos cidadãos”.

Na realidade, definir o aborto como um problema de saúde pública, retirando-o da esfera penal, é o primeiro passo para defender e promover esta prática como um direito, que é o objetivo que realmente
se pretende com esta política, sustenta o grupo “Situação da Defesa da Vida”.

Um relatório, que pode ajudar o leitor a entender o que está acontecendo sobre este tema no Brasil, pode ser encontrado neste endereço:

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/ford_reproductive_health_strategy.pdf

O modo como as diretivas contidas neste documento foram incorporadas às política da ONU e do governo Lula, com a finalidade de promover uma cultura da morte que, mais adiante, inevitavelmente irá converter-se em uma ditadura da morte, pode ser lido em detalhes no dossiê preparado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, intitulado "Contextualização Da Defesa Da Vida No Brasil", disponível neste endereço:

http://www.promotoresdavida.org.br/arquivos/category/26-apresentaes-do-simpsio-de-biotica?download=76%3Acontextualizao-da-defesa-da-vida-no-brasil