Uma perita em temas de família recordou aos cidadãos do México que a defesa da vida não é uma questão religiosa e indicou que esta se apóia na certeza científica de que um concebido é um novo ser humano.

No artigo "O drama do aborto", publicado no Jornal de Yucatán, Lourdes Casares de Félix da Associação em Defesa da Família, explicou que o direito à vida não se converteu em um direito religioso. "Acaso defender a vida de um ser humano inocente é questão de religião? Aceitar que o embrião antes das 12 semanas e desde sua concepção é uma pessoa cuja vida deve ser respeitada e afirmar que o aborto é um crime não é questão de religião, é um argumento que se apóia na ciência como poderia demonstrar o doutor em Medicina e Ciências e professor de Genética Fundamental, Jerome Lejeune", indicou.

"Cientificamente foi provado que há vida (no embrião) e que é humana. Aqui a pergunta moral ou ética seria: devemos permitir dar morte a essa vida? A resposta pode ser dada por qualquer ateu humanista. Ante a falta de argumentação científica para promover o aborto sempre há o recurso de culpar a religião", acrescentou.

Casares recordou que "o drama do aborto não só radica em despojar o não nascido de direitos, nem em empenhar-se em não reconhecê-lo como a pessoa que é, nem em aceitar ou negar sua capacidade de sentir dor ou prazer, nem em minimizar sua capacidade potencial de raciocinar e decidir, o drama é a triste desumanização do ser humano empenhado em destruir a vida de seres indefesos negando-lhes a oportunidade de viver".