Em algumas declarações à ACI Digital, o Professor Humberto L. Vieira, líder da Associação Nacional Pró-vida e Pró-família de Brasília, no Brasil, com razão do Dia mundial de combate à AIDS explicou em uma entrevista à nossa agência que o preservativo não é eficaz na proteção contra a AIDS e  que não pode ser a base das políticas públicas para enfrentar esta enfermidade.

“Quando surgiu a AIDS o Governo do Estado de Seatle, EUA, recomendava o uso do preservativo para evitar a contaminação entre os cidadãos. O Governo distribuía a “camisinha” em larga escala. Observou-se, entretanto, que apesar do forte programa de preservativos os contágios pela AIDS aumentava assustadoramente”, afirmou Vieira.

“O assunto foi examinado pelo “Public Education Committee” que publicou, em novembro de 1989 seu relatório. Depois de estudar todo o processo de fabricação e distribuição dos preservativos e exame em laboratório constatou que:
a) o vírus da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide;
b) os “poros”, as fissuras do látex de que é  feito o preservativo é de 50 a 500 vezes maiores que o tamanho do vírus;
c) as mudanças de temperatura no transporte, armazenamento e na distribuição alteravam a resistência do preservativo fazendo com que se rompam mais facilmente”.

O Líder pró-vida também comentou que “o presidente da Cruz Vermelha Mexicana, José Barroso Chávez reabriu o debate no país sobre a eficácia dos preservativos na luta contra a AIDS, reconhecendo que não são 100% seguros contra o vírus. Explicou que em 40% dos casos, os preservativos falham e que deveriam proclamar ‘a verdade completa e não a mentira’”.   

O Professor Vieira Um estudo realizado na França pelo Instituto de Pesquisa Médica, em maio de 2003 indicou também que a metade dos preservativos usados se romperam ou não eram bem utilizados resultando numa eficácia prática de 50% (outra coisa é a eficácia teórica, realizada em laboratório em condições ideais).
“Fica evidente que a propaganda “sexo seguro” com o uso da “camisinha’” para evitar a AIDS é uma propaganda enganosa. Se numa ponte aérea Rio-São Paulo, por exemplo, de cada 20 aviões 2 (10%) caem, você poderia dizer que essa ponte aérea segura? Você tomaria um avião dessa ponte aérea?”, perguntava o Dr. Vieira enfatizando o seu ponto.

Para explicar a necessidade de promover uma cultura da abstinência para combater o vírus HIV, Humberto Vieira afirmou que “a única maneira de evitar 100% a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis é a abstinência e a fidelidade conjugal, ou a relação sexual com único parceiro”.
“A abstinência é a única maneira eficaz de eliminar o risco de infecção por HIV, doença de transmissão sexual e gravidez indesejada. A abstinência não somente quer dizer não, implica em dizer sim a um futuro mais saudável e feliz. A abstinência e 100% segura, 100% eficaz e em 100% do tempo”, afirmou Vieira citando um trecho da mensagem do Presidente Bush aos participantes do Encontro Internacional sobre Abstinência em Miami, realizado nos dias 26/28 de julho de 2001.  

Ele mencionou também o caso de Uganda, um país africano, que foi o único país do mundo que enfrentou a epidemia da AIDS atacando a causa: a promiscuidade sexual, obtendo assim resultados eficazes.
“Enquanto, com incentivo da ONU e das ONGs, insiste-se no uso do preservativo (camisinha), o Governo ugandense implementou um programa de abstinência e fidelidade conjugal. Com esse programa conseguiu reduzir a incidência da AIDS. Em 1991 a percentagem era de 15%, dez anos depois caiu para 5%. Esse fato foi levado à reunião da ONU pelo presidente Yoweri Museveni. Contra fatos não há argumentos. É fato que a AIDS diminuiu em Uganda, o único país do mundo que adotou um programa de combate a doença descartando a propaganda do preservativo. Por outro lado, a AIDS não diminuiu nos países com farta distribuição de camisinhas. Pelo contrário, nesses países a cada dia aumenta o número de aidéticos e das várias doenças sexualmente transmissíveis”, comentou.

“Há hoje nas escolas americanos centenas de jovens engajados no programa de abstinência sexual. Jovens que praticavam o sexo livre fazem seu compromisso de guardar a castidade até o casamento – é o que se chama de “Segunda Virgindade”. Sob o slogan “Quem ama espera” milhares de jovens’ incentivados pelo programa da castidade e abstinência sexual deixam o sexo para o casamento”, concluiu o perito em sua entrevista enfatizando que só a promoção de uma cultura de abstinência é método eficaz para combater este mal.

A página da Associação Nacional pró vida e pró-família pode ser vista em: http://providafamilia.org/site/index.php