O pré-candidato democrata presidencial, Barack Obama, saiu esta semana em defesa do macabro aborto por nascimento parcial –praticado no último trimestre da gravidez- e considerou inaceitável que seja um método totalmente proibido no país.

Em declarações a Fox News, Obama assinalou que concorda com que se restrinjam os abortos tardios, mas advogou por uma cláusula que permita uma exceção em caso de risco de morte da mãe.

Entretanto, numerosos profissionais médicos assinalaram que esta exceção não se aplica no aborto por nascimento parcial, um método praticado quando o bebê tem possibilidades de sobreviver ao parto prematuro e mais perigoso que uma cesariana para a mulher.

Conforme lembrou LideSiteNews.com, a Associação de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos reconheceu em 2003 que "não existe circunstância alguma na qual o aborto por nascimento parcial seja necessário para salvar a vida ou preservar a saúde de uma mãe".

A associação incluso advertiu que o procedimento, que implica induzir um parto entre os seis e nove meses de gestação e triturar o crânio do bebê antes de que seu corpo seja expulso do ventre materno, suporta sérios riscos para a mulher como rasgão do útero, lacerações e hemorragias.