O Bispo de Santa Rosa, Dom Rinaldo Fidel Bredice, lidera à tarde de hoje, 4 de dezembro, às 18:00 horas (hora local) uma grande parte para a sede do governo da província de La Pampa, em rechaço à lei que regula a "Atenção sanitária em casos de aborto não punível" e para lhe exigir ao governador Carlos Verna o veto a esta lei anti-vida aprovada na quinta-feira passada.

"Nós não vamos contra o aborto, vamos pela vida. Vamos pelo positivo que seria um subsídio para a mãe solteira ou se facilitem os trâmites de adoção, e não por quão fácil é assassinar uma criatura de Deus no seio materno", assinalou ao AICA o Prelado argentino.

Do mesmo modo, o Prelado comentou que esta normatiza abortista "não representa aos pampeanos" e que "é apenas o primeiro passo na lógica da cultura da morte, depois vem à eutanásia, como na vizinha Rio Negro, e mais adiante o matar os feios".

"Todo ser humano tem direito à vida. As autoridades devem procurar, acima de tudo, a defesa deste, que é o primeiro dos direitos humanos. O aborto é um delito de lesão da humanidade contra inocentes", disse o Bispo na convocatória a esta passeata.

Lei abortista é inconstitucional

Por sua vez, a senadora nacional Liliana Alegre de Alonso, Presidenta de Ação Mundial de Parlamentares e Governantes pela Vida e a Família, manifestou seu "rápido repúdio a sanção da lei da província de La Pampa, chamada "Atenção sanitária em casos de aborto não punível" por ser "manifestamente inconstitucional e viola os pactos internacionais assinados por nosso país".

A senadora argumentou que "a partir da reforma do ano 1994 os Tratados Internacionais assinados pela Argentina" como a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do homem, a Convenção Americana dos Direitos Humanos, a Convenção sobre os Direitos da Criança, "garantem a vida da fecundação" e "têm hierarquia constitucional".

Ao ratificar a Argentina a Declaração dos Direitos da Criança, explica Alegre, esta nação declarou que "entende-se por criança todo ser humano do momento de sua concepção e até os 18 anos".

Depois de afirmar estas inconsistências da nova norma, a senadora destacou que esta "não incorpora a objeção de consciência institucional para amparar aos estabelecimentos que se negam a esta tipo de práticas e que lutam por defender a vida das pessoas por nascer, de conformidade a seus princípios e a seus ideários".

Finalmente, Liliana Alegre expressou sua confiança em "que a racionalidade do governador em exercício ou do governador eleito, façam que a norma seja vetada ou em seu caso insistimos aos defensores dos direitos humanos a que impugnem de inconstitucionalidade esta ferramenta legal, iluminada pelos defensores da cultura da morte, isso em defesa do primeiro direito humano que é o Direito à Vida e do bebê recém-nascido, que é objeto nesta lei, de uma perseguição desumana".