Hoje a Igreja recorda os Fiéis Defuntos
REDAÇÃO CENTRAL, 02/11/2020 (ACI).- Após comemorar a Solenidade de Todos os Santos, os católicos celebram neste 2 de novembro os Fiéis Defuntos, recordando todos aqueles que já deixaram este mundo.
A celebração dos Fiéis Defuntos é oferecida, em particular, pelas almas do purgatório, onde estão para expiar os pecados veniais ou para satisfazer a pena temporal devida aos seus pecados.
O Catecismo da Igreja Católica recorda que os que morrem em graça e amizade de Deus, mas não perfeitamente purificados, passam depois de sua morte por um processo de purificação, para obter a completa formosura de sua alma.
A Igreja chama de Purgatório essa purificação e, para falar que será como um fogo purificador, apoia-se na frase de São Paulo: “A obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um”. (1Cor 3, 13).
Por isso, os fiéis na terra podem ajudar as almas do purgatório pelas orações, esmolas e especialmente pelo sacrifício da Missa, para que possam ir para o céu em breve.
A prática de rezar pelos defuntos é extremamente antiga. O segundo livro dos Macabeus no Antigo Testamento diz: “Eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas” (2Mac 12, 46).
Seguindo esta tradição, a Igreja desde os primeiros séculos, tem o costume de rezar pelos defuntos.
São Gregório Magno afirma: “Se Jesus Cristo disse que há faltas que não serão perdoadas nem neste mundo nem no outro, é sinal de que há faltas que sim são perdoadas no outro mundo. Para que Deus perdoe os defuntos das faltas veniais que tinham sem perdoar no momento de sua morte, para isso oferecemos missas, orações e esmolas por seu eterno descanso”.
Sobre a oração pelos defuntos, também São Francisco de Sales dizia: “Vós que chorais inconsoláveis a perda de vossos entes queridos, eu não vos proíbo de chorar, não. Mas, procurai adoçar vossas lágrimas com o suave bálsamo da oração, que pode concorrer para as aliviar”.
O próprio Jesus, certa vez, dirigiu a Santa Gertrudes as seguintes palavras: “Muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna”.
O Senhor prometeu à santa que seriam libertas mil almas do Purgatório cada vez que esta oração fosse rezada com fervor:
“Eterno Pai, ofereço o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as missas que hoje são celebradas em todo o Mundo, por todas as santas Almas do Purgatório, pelos pecadores, em todos os lugares, pelos pecadores, na Igreja Universal, pelos da minha casa e meus vizinhos. Amém”.
Dia de finados: Com estas orações pode pedir a Deus pelos defuntos
REDAÇÃO CENTRAL, 02/11/2020 (ACI).- “Uma flor em sua tumba murcha, uma lágrima se evapora, só a oração chega ao trono de Deus”, disse Santo Agostinho. Neste dia 2 de novembro, a Igreja recorda com muito carinho os fiéis defuntos e, por isso, recomendamos essas orações pelas almas que já partiram para a Casa do Pai.
Por uma criança
Senhor, que conhece a nossa tristeza profunda pela morte de..., concede a cada um de nós que acolhemos com dor a tua vontade de levá-lo (a), o consolo de acreditar que viverá eternamente contigo na glória. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
Por um jovem
Concede, Senhor, a felicidade da glória eterna ao teu servo..., a quem chamou deste mundo quando em sua juventude corporal; mostra-lhe a tua misericórdia e acolha-o entre os teus santos em teu canto eterno de louvor. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
Pelos pais e avós
Oh, Deus! Que nos pediu honrar pai e mãe. Por tua misericórdia, tem piedade do meu pai (mãe) e não recorde os seus pecados. Que eu possa vê-lo novamente na alegria do eterno esplendor. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Em caso de acidente ou de suicídio
Escuta, Senhor, as orações do teu povo unidas às lágrimas de dor que sentimos pela morte inesperada do nosso irmão..., e permita que ele alcance a tua misericórdia e esteja para sempre na luz daquela pátria onde não há mais sofrimento nem morte. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
Oração no cemitério no dia dos fiéis defuntos
O costume de visitar os cemitérios no dia dos defuntos é uma boa oportunidade para rezar por eles e reafirmar a nossa fé na ressurreição. A seguir, propomos a seguinte oração para esta ocasião.
A/. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T/. Amém.
A/. Bendigamos ao Senhor que, pela ressurreição do seu Filho, nos ajuda a nascer a uma esperança viva. T/. Bendito seja Deus para sempre.
A/. Irmãos: Todos nós temos parentes e amigos que morreram. Hoje recordamos todos aqueles que faleceram e pedimos que Deus tenha misericórdia deles. Neste cemitério, nos unimos para reafirmar a nossa fé em Cristo, que venceu a morte, e com a esperança de que também vencerá a nossa morte e nos reunirá com nossos entes queridos em seu reino de glória. Que esta celebração nos encoraje a sermos fiéis ao Senhor e a seguir os bons exemplos que nossos parentes nos deixaram em suas vidas. Comecemos reconhecendo nossos pecados diante do Senhor (momento de silêncio).
Senhor, que ressuscitou Lázaro do sepulcro. SENHOR, TENDE PIEDADE.
Cristo, que venceu a morte e ressuscitou. CRISTO, TENDE PIEDADE.
Senhor, que nos prometeu uma vida eterna contigo. SENHOR, TENDE PIEDADE.
A/ O Senhor todo-poderoso tende piedade de nós, perdoe nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T/. Amém.
L/. Leitura da carta do apóstolo Paulo aos Romanos (6, 3-4, 8-9).
“3Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? 4Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova. 8Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele, 9pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá mais domínio sobre ele”.
A/. Irmãos: Invoquemos com fé o Deus Pai todo-poderoso que ressuscitou dentre os mortos o seu Filho Jesus Cristo para a salvação de todos.
• Para que fortaleça o povo cristão na fé, na esperança e no amor, roguemos ao Senhor. Todos: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE.
• Para que liberte o mundo inteiro de todas as suas injustiças, violência e sinais da morte, roguemos ao Senhor.
• Para que acolha e ilumine com a luz do seu rosto todos aqueles que morreram na esperança da ressurreição, roguemos ao Senhor.
• Para que receba em seu reino... (nomes dos falecidos) e todos os defuntos da nossa família, roguemos ao Senhor.
• Para que a nossa visita e nossas flores e velas sejam sinais da nossa fé na vida eterna, roguemos ao Senhor.
• Para que fé em Cristo mova os nossos corações para dar frutos de solidariedade e de justiça, roguemos ao Senhor.
A/. Oremos, irmãos, como Jesus nos ensinou.
T/. Pai Nosso... Ave Maria ... Glória ao Pai ...
A/. Deus de todo consolo, que com amor inefável criaste o homem e por meio da ressurreição do teu Filho deu aos crentes a esperança de ressuscitar, derrame sobre nós a tua bênção. T/. Amém.
A/. Que Deus nos conceda o perdão dos nossos pecados e conceda aos que morreram o lugar da luz e da paz. T/. Amém.
A/. Que Deus nos conceda viver eternamente com Cristo, que proclamamos ressuscitado dentre os mortos. T/. Amém.
A/. E a bênção de Deus todo-poderoso Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre nós e nos acompanhe sempre. T/. Amém.
A/. Dá-lhes, Senhor, o descanso eterno. T/. E brilhe para eles a luz perpétua.
A/. Que as almas de todos os fiéis defuntos, pela misericórdia de Deus, descansem em paz. T/. Amém.
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— ACI Digital (@acidigital) 2 de novembro de 2016
É pecado “chamar” os defuntos? Isso é o que a Igreja ensina sobre o cuidado com as almas
REDAÇÃO CENTRAL, 02/11/2020 (ACI).- Pe. Carlos Rosell, reitor do Seminário Santo Toribio de Mogrovejo da Arquidiocese de Lima (Peru), explicou qual é o cuidado que os fiéis devem ter para com seus defuntos e que “chamar” os defuntos para tentar conversar com eles é pecado.
Em declarações ao Grupo ACI, o também membro da Comissão Arquidiocesana para a Doutrina da Fé da Arquidiocese de Lima, assinalou que a palavra “espíritos” é um termo muito amplo, que inclui os anjos, bons e maus, assim como os defuntos.
“Quando se diz ‘vou invocar espíritos’ poderia se entender ‘vou invocar os anjos caídos’, o que é um pecado muito grave, mas ‘vou invocar os meus defuntos’ também é pecado grave”, advertiu.
Pe. Rosell assinalou que “o que podemos fazer pelos nossos defuntos é apenas rezar por eles. O resto vem do maligno”.
O que a Igreja nos ensina sobre o “além”, disse o sacerdote peruano, é “invocar os santos, que são nossos amigos, sobretudo pedir-lhes muito e pedir à Santíssima Virgem Maria, nossa Mãe, para que vivamos na Graça de Deus”.
“A Igreja também nos ensina a oferecer a Santa Missa pelos nossos defuntos”, recordou.
“Nós podemos ajudar as almas do purgatório rezando por elas, é o que chamamos de sufrágios. A Igreja também nos fala acerca do inferno não para nos amedrontar, mas para nos ensinar que podemos perder o céu se usarmos mal a nossa liberdade”, assinalou.
Pe. Rosell advertiu que “quem faz o que se denomina invocação de espíritos está brincando de ser Deus. Deus é o Senhor do além e a maneira correta de nos relacionar com os defuntos não é através da invocação, mas através da oração”.
“Se são santos, invocamo-los para que nos ajudem”, explicou. Mas, ressaltou que, “se não sabemos se nossos defuntos estão no céu, o que devemos fazer é rezar por eles, sobretudo oferecer a Santa Missa”.
“Essa é a maneira correta de nos relacionarmos com o além”, assegurou o reitor do seminário de Lima, pois “outras maneiras de nos relacionarmos com os nossos defuntos, como o espiritismo, são portas abertas para chamar o maligno”.
“O maligno se serve dessas técnicas de invocação para entrar na vida de uma pessoa e arruiná-la”, assinalou.
Não confundir a “Santa Morte” com a festa dos fiéis defuntos
REDAÇÃO CENTRAL, 02/11/2020 (ACI).- Por ocasião do dis dos Fiéis Defuntos, algumas pessoas celebram a “Santa Morte” em vários lugares nos Estados Unidos e no México, como em Ciudad Juarez, onde aumentou o número de adeptos.
A “Santa Morte” é uma falsa devoção difundida em diferentes lugares do México e em outros países da América Latina. É representada com uma caveira enfeitada, segundo o gosto pessoal dos adeptos.
Narcotraficantes, delinquentes, ex-prisioneiros ou sequestradores se aproximam a essa imagem controversa para pedir pelo êxito dos seus crimes. Este culto blasfemo também está ligado às práticas de bruxaria.
Em 2012, membros da seita assassinaram em Sonora (México) duas crianças de 6 e 7 anos e uma mulher de 55 anos. Ambos morreram degolados em um ritual de sacrifício à “Santa Morte”.
Recentemente, o porta-voz da Diocese de Veracruz, no México, Pe. Víctor Díaz, recordou que “a morte não é santa. Aqui não existe nenhuma Santa Morte porque Cristo veio para vencer a morte e o pecado, por isso nós devemos celebrar a memória dos nossos fiéis que estão na Graça de Deus”.
A falsa “Santa Morte” também é conhecida como ‘San La Morte’, Senhor da Boa Morte, Senhor da Paciência, São Justo Nosso Senhor da Boa Morte, Nosso Senhor de Deus e a Morte, Santo Esqueleto, Ayucaba, Senhor que Tudo Pode, São Severo da Morte ou o Santinho.
Confira também:
8 razões pelas quais o culto à “Santa Morte” é incompatível com a fé católica https://t.co/ywr4UxvvP0
— ACI Digital (@acidigital) 26 de outubro de 2018
Vaticano, 02/11/2020 (ACI).- A Secretaria de Estado do Vaticano remeteu um comunicado aos bispos de todo o mundo em relação às declarações do Papa Francisco sobre a convivência ou união civil de pessoas homossexuais, recentemente difundidas no documentário “Francesco”.
Conforme confirmou ao grupo ACI o Núncio Apostólico no México, o Arcebispo Franco Coppola, trata-se de “elucidações que a Secretaria de Estado da Santa Sé enviou às Nunciaturas para que as difundissem entre os Bispos”.
Em seguida, a íntegra do comunicado do Vaticano traduzido por ACI Digital:
PARA ENTENDER ALGUMAS EXPRESSÕES DO PAPA NO DOCUMENTÁRIO “Francisco”
Algumas afirmações, contidas no documentário “Francisco” do produtor Evgeny Afineevsky, suscitaram, em dias passados, diversas reações e interpretações. Oferecemos portanto alguns elementos úteis, com o desejo de favorecer uma adequada compreensão das palavras do Santo Padre.
Há mais de um ano, durante uma entrevista, o Papa Francisco respondeu a duas perguntas diferentes e em dois momentos diferente, as quais foram editadas e publicadas no mencionado documentário como uma só resposta sem a devida contextualização, o qual gerou confusão. O Santo Padre tinha feito em primeiro lugar uma referência pastoral a respeito da necessidade de que, no seio da família, o filho ou a filha com orientação homossexual jamais sejam discriminados. A eles se referem a palavras: “as pessoas homossexuais têm direito a estar na família; são filhos de Deus, têm direito a uma família. Não se pode expulsar ninguém da família a ninguém nem tornar-lhe a vida impossível por isso”.
O seguinte parágrafo da Exortação apostólica pós-sinodal sobre o amor na família Amoris Laetitia (2016) pode iluminar tais expressões: «Com os Padres sinodais, examinei a situação das famílias que vivem a experiência de ter no seu seio pessoas com tendência homossexual, experiência não fácil nem para os pais nem para os filhos. Por isso desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar «qualquer sinal de discriminação injusta» e particularmente toda a forma de agressão e violência. Às famílias, por sua vez, deve-se assegurar um respeitoso acompanhamento, para que quantos manifestam a tendência homossexual possam dispor dos auxílios necessários para compreender e realizar plenamente a vontade de Deus na sua vida» (N. 250).
Uma pergunta sucessiva da entrevista era à sua vez sobre uma lei local na Argentina, proposta há dez anos, sobre os “matrimônios igualitários de casais do mesmo sexo” e à oposição do então Arcebispo de Buenos Aires a respeito. A este propósito o Papa Francisco afirmou que “é uma incongruência falar de matrimônio homossexual”, acrescentando que, nesse mesmo contexto, tinha falado do direito destas pessoas a ter certa cobertura legal: “o que temos que fazer é uma lei de convivência civil; têm direito a estar talheres legalmente. Eu defendi isso”.
Recordando que o Santo Padre se expressou da seguinte forma durante uma entrevista de 2014: “O matrimônio é entre um homem e uma mulher. Os Estados laicos querem justificar as uniões civis para regular diversas situações de convivência, movidos pela exigência de regular aspectos econômicos entre as pessoas, como por exemplo assegurar a assistência sanitária. Trata-se de pactos de convivência de diferente natureza, dos quais não saberia dar um elenco das distintas formas. É necessário ver os diversos casos e avaliá-los em sua variedade”.
Portanto, é evidente que o Papa Francisco se referia a certas disposições dos estados e, de nenhuma maneira, à doutrina da Igreja, numerosas vezes reafirmada no curso dos anos.
Confira:
Papa Francisco condena energicamente os "violentos atos de terror" em Nice https://t.co/dEDaDXj8gy
— ACI Digital (@acidigital) October 29, 2020
Fundador dos Cavaleiros do Colombo foi proclamado beato este fim de semana
Vaticano, 02/11/2020 (ACI).- Em uma Missa celebrada este 31 de outubro na Catedral de São José em Hartford, em seu estado natal de Connecticut, (Estados Unidos), o Pe. Michael McGivney, fundador da Ordem dos Cavaleiros de Colombo, foi proclamado beato.
A Eucaristia foi presidida pelo Cardeal Joseph William Cardeal Tobin, Arcebispo de Newark e representante do Papa Francisco para a cerimônia de beatificação.
A memória litúrgica do Pe. McGivney se celebrará cada ano em 13 de agosto.
Na carta apostólica com a que o proclamou Beato, o Papa Francisco destacou que o ardor do fundador dos Cavaleiros do Colombo "pela proclamação do Evangelho e generosa preocupação pelas necessidades de seus irmãos e irmãs o fazem uma testemunha sobressalente da solidariedade cristã e a ajuda fraternal".
O milagre que permitiu sua beatificação foi a completa cura de um menino que padecia uma enfermidade terminal. O Papa Francisco aprovou o milagre em 27 de maio deste ano.
O Pe. McGivney é o quarto homem nascido nos Estados Unidos a ser beatificado, junto aos beatos Stanley Rother, James Miller e Solanus Casey.
O Pe. McGivney fundou em 1882 os Cavaleiros de Colombo em New Haven, Connecticut. Inicialmente, a organização tinha a intenção de ajudar às viúvas e suas famílias. Entretanto, ganhou um alcance mundial, com mais de dois milhões de membros que levam a obra de caridade e evangelização em todo mundo.
Em 2018, os 16 mil conselhos dos Cavaleiros de todo o mundo doaram mais de 185 milhões de dólares a entidades caritativas e deram mais de 76 milhões de horas de voluntariado em 2018. Seu trabalho voluntário incluiu apoio para os jogos paraolímpicos, campanhas de arrecadação de agasalho e campanhas de mantimentos para famílias necessitadas.
Entre 2017 e 2018, os Cavaleiros arrecadaram e entregaram 2 milhões de dólares para a cidade iraquiana de Karamles. Do mesmo modo, ajudaram os sobreviventes cristãos do genocídio cometido pelo Estados Islâmico (ISIS) na cidade a reassentar-se em seus lares e construir seu futuro.
A princípios deste ano, em uma audiência privada concedida ao cavaleiro supremo Carl Anderson, o Papa Francisco elogiou o “testemunho fiel particular da santidade e dignidade da vida humana, evidente tanto a nível local como nacional”.
O Papa Francisco no ângelus deste domingo recordou o novo beato afirmando que o Pe McGivney era um homem “comprometido com a evangelização, que se prodigou atendendo as necessidades dos pobres, promovendo a ajuda fraterna. Que seu exemplo nos mova a todos a testemunharmos cada vez mais o Evangelho da caridade. Um aplauso para o novo beato!”
Confira:
Destacam legado do futuro beato Pe. Michael McGivney, fundador dos Cavaleiros de Colombo https://t.co/7AaclsMEq1
— ACI Digital (@acidigital) October 31, 2020
Papa Francisco no dia dos fiéis defuntos: a esperança dá sentido à nossa vida
Vaticano, 02/11/2020 (ACI).- O Papa Francisco destacou que o dom da esperança cristã não decepciona e é o que nos dá sentido à vida, na Missa celebrada no dia em que a Igreja comemora os fiéis defuntos.
Este 2 de novembro, o Santo Pai presidiu a Eucaristia na igreja do Campo Santo Teutônico, cemitério que se encontra no interior dos muros da Cidade do Vaticano, às 16h (hora local).
Em sua homilia pronunciada de forma improvisada, o Pontífice recordou o personagem bíblico Jó, quem derrotado, quase tendo terminado sua existência, a ponto de morrer, teve uma certeza e disse: “Eu sei que meu redentor está vivo… Eu verei meu redentor, com estes olhos o verei, verei-o eu mesmo, meus olhos o contemplarão e não outro”.
Nesta linha, o Papa explicou que “essa certeza no momento em que quase terminou a vida, é a esperança cristã”.
“Essa esperança é um dom, nós não podemos obtê-la, é um dom que devemos pedir: ‘Senhor dai-me a esperança’. Há muitas coisas feias que nos levam a nos desesperarmos, a acreditar que tudo será uma derrota final, que depois da morte não há nada, e a voz de Jó volta, volta: ‘Eu sei que meu redentor está vivo… e eu o verei eu mesmo com estes olhos’”, advertiu o Papa.
Neste sentido, o Santo Padre destacou também que “a esperança não decepciona” conforme disse São Paulo e acrescentou que “a esperança nos atrai e nos dá um sentido à vida” pois “eu não vejo o mais à frente, mas a esperança é o dom de Deus que nos atrai para a vida, para a alegria eterna”.
Além disso, o Santo Padre alentou a pedirmos ao Senhor o dom da esperança, já que “esta certeza é um dom de Deus porque nós não poderemos obter a esperança com nossas forças, antes devemos pedi-la, porque a esperança é um dom gratuito que nós não merecemos nunca, é dado, é Graça” e reiterou que “esta esperança não decepciona”.
“O fim da esperança é ir para o Jesus. O Senhor é quem nos recebe, é ali onde está a âncora. A vida em esperança é viver assim, obstinados com a corda na mão, forte, sabendo que a âncora está lá encima e essa âncora não decepciona”, disse o Papa.
Por último, o Pontífice sugeriu que ao pensar “em tantos irmãos e irmãs que partiram, nos fará bem olhar os cemitérios e olhar para cima. E repetir como Jó: ‘Eu sei que meu redentor vive, e eu o verei eu mesmo, meus olhos o contemplarão e não outros’. E esta é a força que nos dá a esperança, este dom gratuito que é a virtude da esperança, que o Senhor nos dê isso a todos nós”.
Ao finalizar a Eucaristia, o Santo Pai rezou brevemente nas tumbas do cemitério do Campo Santo Teutónico acompanhado pelo sacerdote reitor. Depois, dirigiu-se brevemente às Grutas vaticanas, onde se encontram as tumbas de vários Papas, e ali rezou pelos Pontífices falecidos.
Confira:
Dia de finados: Com estas orações pode pedir a Deus pelos defuntos https://t.co/CQoQnP6TMA
— ACI Digital (@acidigital) November 2, 2020