Hoje é celebrada a Solenidade de Todos os Santos
REDAÇÃO CENTRAL, 01/11/2020 (ACI).- Neste dia 1° de novembro, a Igreja Católica se enche de alegria ao celebrar a Solenidade de Todos os Santos, os que foram e os que não foram canonizados, mas que, com sua vida, são exemplo de que a santidade é possível.
Diz o Catecismo da Igreja Católica: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5,48)”.
Cada cristão carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como diz a Carta de São Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).
O culto aos santos por parte dos cristãos remonta aos primeiros séculos, começando pelos mártires. Ao viver essa tradição, a Igreja convida cada um a contemplar essas pessoas, exemplos de fé, esperança e caridade, e lançar o olhar ao Alto.
“Hoje estamos imersos com o nosso espírito entre esta grande multidão de santos, de salvos, os quais, a partir do ‘justo Abel’, até a quem neste momento talvez esteja a morrer em qualquer parte do mundo, nos fazem coroa, nos dão coragem, e cantam todos juntos um poderoso coro de glória Aquele a quem os Salmistas chamam justamente ‘o Deus meu Salvador’ e ‘o Deus que é a minha alegria e o meu júbilo’”, afirmou São João Paulo II em uma data como esta de 1980.
A Solenidade de Todos os Santos foi instaurada como consequência da Grande Perseguição do Imperador Diocleciano, no princípio do século IV, pela grande quantidade de mártires causados pelo poder romano.
O Papa Gregório III a fixou para 1º de novembro no século VIII, como resposta à celebração pagã do “Samhain” ou ano novo celta, celebrada na noite de 31 de outubro. Mais tarde, Gregório IV estenderia esta festividade a toda a Igreja.
A Solenidade de Todos os Santos antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data que recorda aqueles que já estão salvos, mas que ainda precisam ser purificados.
Ao celebrar esta data em 2014, o Papa Francisco indicou como devem ser vividos esses dois dias: com esperança, seguindo os exemplos dos santos.
“Esta é a esperança que não cria desilusão. Hoje e amanhã são dias de esperança. A esperança é como o fermento que faz ampliar a alma. Mas também existem momentos difíceis na vida, mas com a esperança, a alma vai adiante. Olha o que te espera”, disse.
Em um dia como hoje, este Papa viu “o milagre do sol” de Fátima
REDAÇÃO CENTRAL, 01/11/2020 (ACI).- Em um dia como hoje, 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII viu no Vaticano um fenômeno semelhante ao “milagre do sol”, ocorrido em 13 de outubro de 1917 em Fátima, Portugal.
Pio XII proclamou o dogma da Assunção da Virgem Maria em corpo e alma ao céu em 1º de novembro de 1950. O Papa compartilhou em um de seus escritos que viu o milagre do sol neste dia, em 30 e 31 de outubro e em 8 de novembro desse ano.
Segundo relatou Andrea Tornielli em Vatican Insider, em 2017, Pio XII escreveu em uma folha que foi “surpreendido por um fenômeno, nunca visto até então por mim. O sol, que ainda estava bastante alto, parecia como um globo opaco amarelado, circundado por um círculo luminoso”.
O sol, continuou o Santo Padre, “se movia levemente na extremidade, tanto girando como se deslocando da esquerda para a direita e vice-versa. Mas dentro do globo se via, com toda clareza e sem interrupção, movimentos muito fortes”.
Ele viu este fenômeno enquanto caminhava nos Jardins do Vaticano, em 30 de outubro, na véspera da proclamação do dogma da Assunção, e o considerou como uma confirmação do que ia fazer dois dias depois, após receber apenas seis respostas com algumas preocupações, de um total de 1.181 provenientes de todo o mundo, depois de uma consulta que teve início de forma reservada em 1946.
O episódio se repetiu em 31 de outubro, 1º de novembro, quando proclamou o dogma, e 8 de novembro, “e depois não mais”.
O Pontífice escreveu que tentou em outros dias, na mesma hora durante a tarde e em condições atmosféricas semelhantes, “olhar o sol para ver se aparecia o mesmo fenômeno, mas em vão; não pude olhá-lo nem sequer um instante, as vistas ficavam imediatamente ofuscadas”.
O milagre do sol de Fátima
Em 13 de outubro de 1917, quando milhares de peregrinos estavam em Fátima (Portugal), aconteceu o “Milagre do sol”, chamado assim porque viram o sol se mexendo, em uma espécie de “dança”.
O ocorrido durou cerca de três minutos e se deu depois da última aparição da Virgem Maria aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia.
Depois de uma intensa chuva, as nuvens escuras se abriram e deixaram ver o sol, que, segundo os testemunhos, reluzia como um disco de prata. Então, seus raios tomaram diferentes cores e o sol pareceu cair sobre as milhares de pessoas, que tinham se colocado de joelhos.
Além do Milagre do sol, os pastorinhos disseram ter visto imagens de Jesus, a Virgem Mara e São José abençoando a multidão. A Virgem se apresentou como a Senhora do Rosário.
Confira também:
Foi ordenado Arcebispo no dia da primeira aparição de Fátima e anos depois se tornou Papa https://t.co/iRt1cTUsZo
— ACI Digital (@acidigital) May 13, 2019
A cada 2 de novembro, é possível ganhar indulgência plenária a um ente querido falecido
REDAÇÃO CENTRAL, 01/11/2020 (ACI).- No dia 2 de novembro, na comemoração de todos os fiéis defuntos, é possível ganhar indulgência plenária para a alma de um ente querido, familiar ou amigo, que já faleceu.
O Papa Francisco explicou, em 30 de outubro de 2013, que, assim como os santos intercedem diante de Deus por nós, podemos rogar ao Senhor pelas almas do purgatório.
“Todos os batizados da terra, as almas do Purgatório e todos os beatos que já se encontram no Paraíso formam uma única grande Família. Esta comunhão entre a terra e o Céu realiza-se especialmente na prece de intercessão”, disse naquela ocasião.
Segundo a Indulgentiarum Doctrina (Norma 15), um católico pode ganhar indulgência plenária por um defunto “em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos – para os que legitimamente usam desses últimos”.
É necessário seguir as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.
Neste ano, a Santa Sé decidiu que, nos lugares onde as medidas adotadas para evitar o contágio por coronavírus dificultam a frequência aos cemitérios, amplie-se a todo o mês de novembro as indulgências plenárias para os fiéis defuntos por ocasião do Dia de Todos os Fiéis Defuntos.
Confira também:
Vaticano facilita obtenção de indulgência plenária no dia dos fiéis defuntos https://t.co/hAvenHTpCs
— ACI Digital (@acidigital) October 23, 2020